Os hábitos alimentares tendem a seguir padrões culturais e socioeconômicos. Consequentemente, é fácil entender porque a experiência de cavidades cariosas guarda relação com os níveis socioeconômicos de uma sociedade, visto que diferentes culturas apresentam diferentes experiências de cárie.

Renda familiar, tipo de ocupação e grau de escolaridade dos responsáveis pela família, são determinantes de vulnerabilidade às doenças, especialmente em crianças.

Quanto mais desfavorável a situação socioeconômica e menor grau de instrução dos responsáveis, maior o consumo de açúcar, maior o número de dentes atingidos pela cárie dentária e sua severidade.

São necessários estudos que apontem, cada vez mais, os fatores preditivos das doenças bucais, incluindo as condições sociais, culturais e comportamentais, podendo contribuir para a melhora da qualidade de vida da população, através da informação e orientação sobre a importância do controle de ingestão de açúcar e da manutenção de seu estado de saúde.


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