03/09/2014

<p style="text-align: justify;"> A edição da última terça, 2, do Projeto Prata da Casa, promovido pela Associação Brasileira de Odontologia Seção Tocantins (ABO-TO), trouxe o Doutor em Fisiologia, Felipe Camargo, para falar sobre “Manifestações Orais de Doenças Sistêmicas”. O objetivo da aula foi mostrar a importância de fazer um exame minucioso do paciente, uma vez que a maioria dos cirurgiões dentistas olha apenas dentro da cavidade oral básica, sem se preocupar com a boca como um todo, dando atenção somente à parte que é do seu interesse.</p> <p style="text-align: justify;"> De acordo com o Doutor Felipe Camargo, o número de dentistas é muito maior que o número de médicos, e que há uma tendência comum do paciente frequentar bem mais o consultório odontológico, do que o médico, e que por isso é importante que o cirurgião dentista saiba identificar as manifestações orais que doenças sistêmicas podem apresentar no paciente, garantindo um diagnóstico precoce com maiores chances de tratamento. Ainda de acordo com o Doutor, profissionais de diferentes áreas devem saber se comunicar e ter uma visão multidisciplinar, porque em muitos casos, se o profissional não pensar de forma integrada, não vai conseguir resolver o problema.</p> <p style="text-align: justify;"> “Há uma série de exames que todo cirurgião dentista deveria fazer, para avaliar o paciente como um todo. É preciso conhecer a relação entre doenças sistêmicas e a boca, a partir desses exames a gente pode identificar uma série de alterações sistêmicas, de duas formas, tanto como as alterações da boca podem alterar doenças sistêmicas, como doenças sistêmicas podem ter manifestações bucais”, alertou o Doutor. De acordo com ele, a maioria dessas doenças possui tratamento multidisciplinar, e por isso o cirurgião dentista tem que ter uma boa relação com médicos de outras áreas.</p>